quarta-feira, 6 de outubro de 2010

ENTREVISTA COLETIVA EM PAULÍNIA - INTERIOR DE SÃO PAULO

EQUIPE CELEBRA EXIBIÇÃO DE TROPA DE ELITE 2, COM MUITA LÁGRIMA, VIOLÃO E EMOÇÃO

Coletiva de 'Tropa de elite 2'

De óculos escuros depois de uma noitada de comemoração, o diretor José Padilha (a partir da esq.), o produtor Marcos Prado, os atores Wagner Moura e Sandro Rocha e o montador Daniel Rezende participaram de entrevista coletiva de divulgação de 'Tropa de elite 2' em Paulínia.

Atores e membros da equipe técnica que participam de entrevista coletiva na manhã desta quarta (6) na cidade, contaram que a noite pós pré-estreia foi de muita farra, bebedeira e algumas lágrimas.
Segundo revelou Padilha, o time do Botafogo - que nesta quarta enfrenta o Guarani pelo Brasileirão - estava concentrado no mesmo hotel da equipe de "Tropa", em Campinas. "Tínhamos o Seu Jorge com o violão e muita cerveja. E aqui todo mundo é Flamengo. Aprontamos a maior baderna para os caras, coitados", contou o cineasta, para em seguida se desculpar pela "cara de ressaca" da turma, disfarçada estrategicamente com óculos escuros.

Mais emotivo estava André Mattos, que se destaca em cena como Fortunato, um engraçadíssimo âncora de programa policial sensacionalista. O ator confessou que chegou a chorar na sala de cinema quando viu as primeiras cenas do filme, que foi bastante aplaudido na pré-estreia no teatro de Paulínia, que teve seus 1.300 lugares ocupados para a exibição.

"Tive muita liberdade em cena, até para fazer as minhas dancinhas", contou o ator, cujo personagem que faz brincadeiras bizarras ao comentar os crimes e apoiar a matança da polícia nas favelas do Rio. 

Nascimento teve que sofrer
Em uma das revelações curiosas feita pela equipe de 'Tropa 2' durante a conversa com os jornalistas, o roteirista Braulio Mantovani contou que o personagem de Wagner Moura, o Capitão Nascimento, inicialmente não seria o personagem central do primeiro longa-metragem.

"Ele não era protagonista da primeira história, mas a interpretação do Wagner nos surpreendeu tanto na hora da montagem que o Daniel Rezende [montador do longa] teve de fazer mágica", afirmou Mantovani. "Para mim, foi muito interessante aprofundar a história do Nascimento. Nesse novo filme o pusemos para sofrer mais. Todo bom protagonista tem de sofrer", justificou o roteirista.
 
"Nesse segundo, pudemos colocar o pé no acelerador e ir mais fundo ainda no personagem do Nascimento", completou Rezende. "No 'Tropa 1' montamos dois filmes por conta do espaço em que o personagem aparecia e tivemos que optar por um deles".
Exibido pela primeira vez em um cinema na noite de terça, em Paulínia, a continuação de "Tropa de elite" é ambientada 15 anos depois da primeira história e mostra o agora Coronel Nascimento no papel de um subsecretário de Segurança Pública enfrentando inimigos como políticos corruptos e mílicias, além do confronto ideológico com um ativista dos direitos humanos.

"Tropa de elite 2" tem estreia nacional nesta sexta (8), em 636 salas de cinema do país.

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