sábado, 4 de junho de 2011

Fonte: UOL Entretenimento Maio/2011


Sandro Rocha diz que não teme repetir papel de miliciano em "Vidas em Jogo"

Divulgação/Record
Sandro Rocha interpreta o ex-policial Cleber em "Vidas em Jogos" (maio/2011)

A intensidade é a marca de Sandro Rocha. Quase 17 anos depois de ter iniciado sua carreira, ele recebeu um convite para uma pequena participação em uma cena do filme "Tropa de Elite", do diretor José Padilha. E foi essa mesma intensidade com a qual realizou a cena que o levou para um personagem maior no segundo filme e, agora, para a sua primeira novela, “Vidas em Jogo”, da Record. “No primeiro filme, eu fiz uma cena e a maneira como encarei essa cena foi o que me levou para o segundo. O ator tem que ter intensidade”, analisa Sandro. No meio do caminho, palestras motivacionais e um trabalho de dois anos como Ronald McDonald completaram a experiência do ator. Agora, ele só quer uma coisa: “Quero fazer história na Record e não ser mais um”, afirmou.
Ao contrário de muita gente, eu não tenho padrinho. Mas, se tiver que demorar mais 17 anos para fazer outro filme como "Tropa" e pegar uma novela como essa, vale a pena, porque quantidade não quer dizer muita coisa
Sandro Rocha, ator
Contratado pela emissora para a trama de Cristianne Fridman – e por mais três anos – ele recusou convites para o cinema e para o teatro, por conta do papel. Mas nem isso e nem o início tardio de sua carreira são problemas para o ator. “Nessa carreira não se escolhe, você é escolhido. Sou ator há 17 anos e sempre fiz o meu trabalho com muita dignidade. E ao contrário de muita gente, eu não tenho padrinho. Mas, se tiver que demorar mais 17 anos para fazer outro filme como "Tropa" e pegar uma novela como essa, vale a pena, porque quantidade não quer dizer muita coisa”, disparou.
O maior medo de Sandro, no entanto, foi fazer um personagem tão parecido com o miliciano de "Tropa de Elite 2". “Estou muito feliz com a proposta do personagem. No início, confesso que fiquei preocupado por ser mais um policial, mas, depois, vi que não tem nada a ver. Por isso, aceitei o trabalho”, completou. E, segundo ele, para aceitar este personagem, recusou convites de todas as emissoras. Personagens menores? “Não é isso. Eu não estou aqui por tamanho de personagem, mas por proposta de carreira. Hoje, o melhor lugar para eu estar como ator é aqui na Record. E estou muito feliz”, completa.
Mesmo a alegria de ter o seu primeiro papel em uma novela inteira e de ter aguardado tanto tempo por este momento não apagam a felicidade que um de seus trabalhos lhe deu. Por dois anos – entre 2003 e 2004, Sandro foi Ronald McDonald, e se apresentou por todo o país para crianças de colégios públicos e visitando crianças doentes, principalmente com câncer. “Nos meus dois anos como o palhaço Ronald tive uma experiência ímpar com crianças com câncer, que nunca vou poder retratar. Foi uma experiência impagável. Conheci lugares maravilhosos e tive experiências ainda melhores. O sorriso de uma criança com câncer é uma coisa que não há nada que pague!”

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