André Ramiro e Sandro Rocha falam sobre
'Tropa de Elite 2'
Atores contam contam como o ‘aspira’ vira capitão e encara major miliciano na sequência
POR JOÃO FERNANDO
Foto: João Laet / Agência O Dia
“Eles são inimigos ideológicos, mas não declarados”, explica André, que, traumatizado pelo vazamento do primeiro longa — estima-se que 11 milhões de pessoas tenham assistido ao filme em cópias piratas —, fica tenso em falar sobre o personagem. “Russo faz de tudo para que ele (Matias) venha para o lado bom da força, no modo de ver dele”, diz Sandro.
Na sequência, também dirigida por José Padilha, passam-se 15 anos e o discípulo do Capitão Nascimento (Wagner Moura) vai aparecer bem diferente. “Matias está com aquele cansaço de nada ser resolvido, assim como o Capitão Nascimento — que ascende para coronel — está com uma saturação. Nesse filme, ele se convence que está realmente sozinho e que, se precisar fazer justiça com as próprias mãos, vai fazer”, adianta André.
Assim como no longa anterior, os atores treinaram com policiais. No entanto, o sucesso no cinema não trouxe regalia na ralação. “Eles nos trataram como policiais de verdade. Não tinha estrelismo. Eu também tinha que falar ‘Não, senhor. Sim, senhor’”, relembra Sandro. “Era como se fôssemos cães de guarda. É a maneira de eles respeitarem a gente”, defende André Ramiro.
Na sequência, também dirigida por José Padilha, passam-se 15 anos e o discípulo do Capitão Nascimento (Wagner Moura) vai aparecer bem diferente. “Matias está com aquele cansaço de nada ser resolvido, assim como o Capitão Nascimento — que ascende para coronel — está com uma saturação. Nesse filme, ele se convence que está realmente sozinho e que, se precisar fazer justiça com as próprias mãos, vai fazer”, adianta André.
Em cenas de ‘Tropa de Elite 2’, Russo (Sandro Rocha) comanda os milicianos e tem que enfrentar a cólera do Capitão Matias (André Ramiro) | Fotos: Divulgação
Criado na Vila Kennedy e hoje morador da Zona Sul, André aproveitou o empurrão que ‘Tropa de Elite’ deu à sua carreira e está prestes a lançar ‘Crônicas de um Rimador’, seu primeiro CD de hip hop, cuja produção saiu do próprio bolso. “Fiquei duro no final do mês algumas vezes por causa disso”, confessa.
Já Sandro luta para manter o projeto Ruah, em que dá aulas de teatro para crianças de baixa renda no Complexo do Lins. Segundo ele, é sua contribuição para impedir que elas entrem para o tráfico. “Só a UPP não é o bastante. A favela só vai mudar quando tiver cultura, esporte e lazer”, sentencia.
O que eu posso dizer após ler uma matéria dessas?? Vovis, continuo torcendo pra vc, como fazia nos tempos da CAL. Eu sempre disse que um dia iria no Arquivo Confidencial do Faustão pra falar que a gente comia pão de queijo Yoki, lembra disso? Esse dia tá chegando...
ResponderExcluirMUITO SUCESSO PRA VC!